Depois de anos sozinha, me dedicando apenas nas realizações
profissionais e pessoais, me vi, assim, com o coração acelerado por alguém,
novamente. As pessoas sempre me perguntaram o porquê de tanto tempo sem nenhum relacionamento,
mas eu, sinceramente, não sabia
responder. Eu não queria me envolver por envolver e eu tenho um péssimo
defeito; perco o interesse muito rápido.
Eu já nem pensava na possibilidade de nos vermos mais,
porque a vida estava corrida, eu com meus projetos e você com os seus. Mas meu
telefone tocou, mensagem sua... “que tal trabalharmos juntos essa noite?”.
Nosso trabalho, embora fosse diferente, nos obrigava a ficar horas e horas na
frente do computador. O chamei para vir em casa, tinha um escritório amplo,
dava para nós dois. Duas garrafas de
café depois e um amanhecer modesto de dia cinzento, um beijo, um carinho e uma
despedida.
Dias depois, ele me enviou uma foto e eu fiquei chocada como
meu corpo reagiu a uma simples foto. Meu coração palpitou, fiquei com aquela
sensação horrorosa de borboletas no estômago, me arrepiei toda. Caramba, pensei. O efeito daquele
sorriso e olhar sobre mim foi fatal. Mas esse não era o maior problema.
Depois de algum (bom) tempo sozinha, eu não sabia nem
flertar mais, não sabia quando era a hora de dizer algo carinhoso ou a hora de
dar espaço, então ficava sempre na defensiva, na espera. O que fazer? Existe um guia de relacionamentos
para pessoas enferrujadas? Principalmente, um manual para lidar com pessoas de
temperamento instável?
Resolvi apostar no tempo e em fazer o que eu fazia de
melhor: ser eu mesma! Decidi dar espaço o suficiente para a relação esfriar e
esquentar, um equilíbrio entre ser, estar, ocupar e sair. Porque cada pessoa é
única e não adianta seguir fórmulas secretas, receitas mágicas e técnicas
especiais. Cada pessoa reage de uma forma a aproximação e afeto das outras.
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