segunda-feira, 25 de abril de 2016

O que esperar quando não se está esperando.

Madrugada, trabalhando na edição de alguns serviços extras, rolando Aerosmith, já nem sei mais quantas canecas de café se foram. Tempos difíceis, tinha que me virar de algum jeito, até porque, eu não poderia contar com a ajuda de ninguém. Estava imersa nos pensamentos mais doentios sobre os trabalhos e o celular me traz ao mundo real. Uma mensagem.

Não tinha intenção nenhuma de conhecer ninguém, não agora que a vida está uma loucura. Mas, por incentivo de uma amiga, acabei entrando em um site de relacionamentos para conversar com pessoas diferentes, e conheci você. A princípio, nada demais, conversas normais, amenas, cotidiano. Maldita hora em que eu cedi e fui te conhecer. 

Na verdade, maldita hora em que vi teu sorriso, como era misterioso e seu olhar era de tirar o fôlego. Mas respirei fundo e continuamos a falar de gostos pessoais, histórias de infância entre uma cerveja e outra, um sorriso e aquela música boa de fundo. Nem vou dizer sobre quando puxou minha cadeira e me levou para perto de você.

Eu não sei o que esperar, já que é cedo demais e eu, definitivamente, sou a última pessoa da face da terra a querer acelerar algo, mas você despertou em mim algo estranho. Não, eu não estou apaixonada ... É algo mais parecido com curiosidade, sabe? De querer saber se é tudo isso mesmo, de ver até onde posso chegar. Nós podemos chegar. É como se fosse um desafio, pois estou em uma fase diferente da minha vida e tenho certeza de que estou bem mais madura.

A mensagem era tua, algumas palavras doces, que nem seu beijo e seus carinhos. Eu sorri e voltei a trabalhar. Sorri imaginando como seria se tivesse a sua companhia por mais tempo, de finais de semana de adrenalina ou de madrugadas em frente ao computador, trabalhando, cada um de um lado. Eu sorri porque estava sendo tudo tão bom, mas estava tão longe disso acontecer, e de repente me peguei pensando, novamente, em cores. Você me tirou do automático, do preto e branco, da escala de noites cinzas e se, não der certo, não ir a frente, eu aprendi uma coisa muito boa. Aprendi que sempre há uma possibilidade.

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