Não sei ao certo se tem como explicar um sentimento. Sensação não se traduz em palavras. Quando queremos explicar algum tipo de sentimento, usamos palavras, metáforas, sinônimos.
Mas como diz Zé Ramalho, "sinônimo de amor é amar".
Eu sei exatamente quando comecei a te amar... Foi quando você me fez rir pela primeira vez. Apaixonada eu já estava. Mas te amei quando você disse que fazia piadas quando estava nervoso. Quando bebemos conhaque e fizemos amizade com aquele casal mais velhos naquele bar. Naquele bar que comemoramos duas semanas e nós fazíamos questão de falar que estávamos comemorando.
Te amei quando te contei meus sonhos e você não me achou louca. E também quando você me apoiou e disse que estaria ao meu lado em cada passo em direção à eles.
É loucura? Talvez. Eu sempre defendi a ideia de que amor não se sente, se constrói. E não é de um dia para o outro. São meses e até anos para se ter uma definição de amar.
Mas sua loucura é tão parecida com a minha que eu quis juntar nossas solidões enquanto a gente brinda e brinca de ser um do outro.
Te amei quando você riu dos meus defeitos e quando teve medo das minhas variações de humor. E sabe o que você é para mim?
É pouso.
É porto seguro.
Seus braços, fortaleza.
Seus lábios, líbido.
Tu és meu menino, e quero te ver sempre sorrindo.
Não meço forças para te ver feliz.
Te fazer sorrir.
Você é aquela pessoa que vale a pena sabe?
Você teve ciúmes dos meus textos, fez planos malucos para um futuro incerto.
Você é base. Carinho. Sonho realizado.
Você é meu calor. Meu amor.
E por mais desconexo e talvez, sem sentido que seja esse texto, ele é para você, como uma canção de John para Yoko, como a carta de Brad para Angelina. Eu e você.
Talvez seja cedo demais, mas não posso negar que te amei desde o primeiro sorriso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário